Publicado em: 11/04/2021 11:59:54
Reunião realizada nesta última sexta-feira, 09 de abril, via Plataforma Google Meet.
Integrantes do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Coronavírus da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e diretores de núcleos e de campus participaram, na manhã desta sexta-feira (9), de reunião remota convocada pela Reitoria com o objetivo de realizar uma avaliação geral sobre o atual cenário da pandemia de Covid-19 no Brasil e em Rondônia. A reunião foi presidida pela reitora, professora Marcele Regina Nogueira Pereira, e coordenada pelo vice-reitor e também presidente do GT, professor Juliano Cedaro.
A reitora iniciou a reunião registrando o luto da comunidade acadêmica e acolhendo a dor de servidores que se encontram impactados pela morte de colegas de trabalho, de familiares e de amigos, bem como pelas consequências da doença na vida e na saúde das pessoas. Nesse sentido, a professora Marcele Pereira reafirmou a necessidade assegurar condições dignas de trabalho e de estudo com o intuito de preservar, sempre e em primeiro lugar, a integridade física e mental de servidores e alunos, “pois somente desta forma, e atuando em conjunto, a Universidade tem condições de manter a prestação dos seus serviços para a sociedade”.
Em seguida, o professor Tomaz Daniel M. Rodriguez apresentou um resumo sobre os dados atuais da pandemia no estado e as estimativas sobre a quantidade de pessoas infectadas e óbitos para os meses de abril, maio e junho de 2021. Novamente os índices são bastante preocupantes. Levando-se em consideração o atual ritmo de vacinação e a baixa adesão às recomendações de saúde (como isolamento e uso de máscaras), os pesquisadores alertam para a possibilidade de se alcançar cerca de 300 mil infectados e 6 mil mortes em Rondônia até o começo de junho, no acumulado desde o início da pandemia, caso medidas mais urgentes não sejam adotadas pelas autoridades do estado.
Diante desse cenário, o plano de biossegurança, ação prevista para ser executada com urgência pelo GT, trará, por exemplo, orientações gerais para gestores da UNIR para aquisição de equipamentos necessários e orientações gerais para alunos e servidores neste período da pandemia. De acordo com o professor Juliano Cedaro, é urgente reavaliar e orientar a comunidade acadêmica e em geral sobre as adequações do protocolo de enfrentamento à Covid-19: “Os protocolos precisam ser revistos. Há um ano era recomendada a sanitização de ambientes e a utilização de máscaras simples de tecido. Hoje, já há outras recomendações como a utilização concomitante de uma mascara descartável e uma de pano ou, se possível, a utilização de máscaras dos modelos N95 e PFF2”, observou.
A Dra. Ana Lúcia Escobar, o Dr. Juan Miguel Salcedo Villalobos e o Dr. Antônio Coutinho Neto alertam que só será possível planejar um eventual retorno às atividades presenciais na UNIR quando a cobertura vacinal do estado atingir pelo menos 70% da população e considerando, sobretudo, que eventuais novas cepas do vírus sejam combatidas pelas vacinas atuais. Segundo o professor Coutinho, no ritmo atual, possivelmente a cobertura vacinal de 70% só será alcançada no fim de 2021. Antes disso, não há possibilidade de se considerar o retorno das atividades presenciais e, no caso de retorno, somente de algumas muito específicas serão autorizadas.
Após as considerações apresentadas pelos diretores dos campi e de núcleos, a reitora finalizou a reunião afirmando que as sugestões de encaminhamentos serão discutidas entre os membros do GT de enfrentamento à Covid-19 e levados novamente ao conhecimento dos participantes da reunião para deliberação final.
Fonte: UNIR